Ontem, o presidente da Nintendo, Satoru Iwata, fez alguns anúncios que dizem respeito ao futuro estratégico da empresa – e, do jeito que as coisas andam, é preciso mexer vários pauzinhos para que ela consiga se reerguer financeiramente.
Iwata falou sobre mobile, avisando que a Nintendo criará apps, mas não jogos, e reafirmou a convicção da empresa em investir no seu próprio hardware, mesmo com as dificuldades de vendas do Wii U.
O destaque ficou por conta de uma nova frente na qual a Nintendo pretende ser mais ativa: a de saúde – ou, como prefere chamar, “qualidade de vida” ou QOL (de “quality of life”). Ela já tem produtos desenvolvidos na área: o Wii Fit é o maior exemplo disso – já vendeu, junto com o Wii Fit Plus, mais de 42 milhões de cópias em todo o mundo.
A ideia da Nintendo é agir na área de prevenção de doenças e criar produtos que sejam atraentes, divertidos e façam parte do dia a dia sem ser uma obrigação, mas algo adotado naturalmente. As pessoas poderão monitorar sua saúde e receber palpites do sistema sobre ela.
O diagrama abaixo ilustra como é essa ideia:
No entanto, o discurso ainda é meio nebuloso e não revela muita coisa sobre o que será essa entrada no ramo de QOL. Foi dito que será uma plataforma que integra hardware e software (algo como um console específico?) e se encaixará numa categoria “que gostamos de chamar de non-wearable“, mas não há detalhes do que será essa “nova” categoria.
Porém, não deve demorar muito para que ouçamos falar novamente da Nintendo e seus investimentos em QOL: a empresa prometeu mais detalhes nos próximos meses. O lançamento do “não-wearable”, no entanto, fica para o ano que vem, e é esperado que alavanque os resultados desse ano fiscal.
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