28 de jan. de 2014

WhatsApp: conheça os principais mitos e verdades sobre o mensageiro

WhatsApp não se tornou o mensageiro mais popular entre usuários de smartphones à toa. Com um leque de recursos que geram a comunicação rápida, além de gratuita, o aplicativo possui versões compatíveis com AndroidiOSWindows PhoneBlackBerry e Symbian. Por essas e outras, mitos, dúvidas e especulações sobre as possibilidades do app têm confundido a cabeça de muita gente. Para ajudá-los, o TechTudo preparou uma lista esclarecedora com 15 das principais polêmicas envolvendo o mensageiro. Confira!
1. O Whatsapp vai ser pago?
WhatsApp em meio a moedas (Foto: Luciana Maline/TechTudo)


Com a proposta de se manter sem a necessidade de adicionar propagandas, o WhatsApp alerta a seus usuários no ato de realização de seu login que, após um ano de teste, será cobrada uma taxa anual para o uso de US$ 0,99 (o equivalente a um aproximadamente, R$ 2,50). Porém, são frequentes os relatos de usuários que ultrapassaram esse tempo e não foram cobrados por isso. 

Apesar disso, fontes oficiais do mensageiro confirmaram ao TechTudo que, de fato, todos serão solicitados a pagar a taxa após um ano de uso e o procedimento será feito por iTunes para quem tiver iPhone e via Google Wallet para Android. Não há informações sobre o procedimento de pagamento dos demais sistemas operacionais. É importante destacar que a cobrança será somente para a utilização do app e a troca de mensagens permanecerá gratuita. 

Os usuários que quiserem saber uma previsão de quando será solicitado, o próprio WhatsApp disponibiliza detalhes sobre a previsão de pagamento. Basta acessar o menu de "Configurações" >"Informações de conta" > "Informações de pagamento".
Tela de pagamento do WhatsApp (Foto: Reprodução/ Luciana Maline)

2. Há como saber quem te bloqueou no WhatsApp?

Para manter a privacidade dos seus usuários, os desenvolvedores do WhatsApp fizeram um sistema de bloqueio de contato discreto. Não se pode afirmar com certeza que você foi bloqueado por outro usuário, mas é possível deduzi-lo a partir da soma de um conjunto de características. O usuário bloqueado deixa de ver o status “visto pela última vez”, deixa de ter acesso às atualizações de fotos de perfil e, por fim, as mensagens enviadas terão apenas o tique de envio e não o de recebimento.


Há alguns recursos, no entanto, que podem por em cheque tais premissas. O primeiro deles é o aplicativo W-Tools, cuja função é ocultar o status “visto pela última vez” em todos os contatos da lista. Ou seja, ele não separa o joio do trigo entre os números bloqueados ou não. Outra característica que deve ser levada em conta é a conectividade do receptor que, muitas vezes, pode não receber sua mensagem por estar descoberto ou por seu celular estar sem bateria. Consequentemente, você não receberá o segundo tique quando mandar a mensagem. Então, antes de tirar alguma conclusão precipitada, analisar o conjunto da obra é sempre bom.

Tela de contato do WhatsApp (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

3. O que significam os tiques e os status "online" e “visto pela última vez”?

Por falar nos famosos tiques, é bom esclarecer a função de cada um deles. Muitos usuários creem na falácia de que, por eles, podem descobrir se suas mensagens foram lidas ou não. Na verdade, o primeiro tique significa que a mensagem saiu do seu celular e foi entregue ao servidor. Já o segundo, quer dizer que ela chegou ao celular de seu destinatário, o que não garante que ela foi lida. No caso dos grupos, entretanto, ocorre apenas o tique de envio e não há como garantir que todos os componentes de um grupo tiveram acesso ao recado.


Os status online e “visto pela última vez” são autoexplicativos: se o usuário estiver com o WhatsApp aberto, ele aparecerá como “online” e, assim que fechá-lo, o mensageiro registra o último momento em que estava conectado. Vale destacar que o WhatsApp registra como "online" mesmo quando o usuário executa o app em segundo plano. Nesse caso, o status também estará como “online”, mesmo que ele esteja acessando outro app naquele momento, vendo e-mails, SMSs, ou conferindo as ligações perdidas.

Ícone do WhatsApp no Android (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

4. É possível apagar mensagens, fotos ou vídeos já enviados, mas ainda não recebidos? 

Uma intolerância do WhatsApp no fator arrependimento é não permitir apagar ou cancelar o envio de uma mensagem após o usuário ter apertado o botão "enviar". A opção fornecida pelo WhatsApp de apagar a mensagem de uma conversa produz em muitos usuários a falsa sensação de estarem interrompendo o envio do conteúdo e que ele não chegará a seu destino. Na verdade, a versão é excluída apenas de seu histórico. Portanto, não se iluda: no momento em que a mídia saiu do seu celular (apenas um tique), ela foi enviada. 

Porém, nos casos em que o conteúdo ainda estiver em seu smartphone (status que mostra o ícone de relógio) por problemas ligados à sua conexão ou à cobertura da operadora, elas podem ser deletadas sem chegar a seu destino. 

5. Conversas e fotos excluídas podem ser recuperadas?

Se o arrependimento não é um dos comportamentos estimulados pelo WhatsApp, o registro das mensagens trocadas pelas seus usuários é. O app oferece a possibilidade de realizar o backup automático das conversas ou, então, enviá-las por e-mail, anexadas como um documento .txt.  


Quem tiver as versões do WhatsApp 2.10.1 ou mais recentes no iPhone ainda tem a opção de salvá-las em iCloud ou por iTunes.

 6. Pode-se colocar senha no Whatsapp?

O WhatsApp não possui uma alternativa nativa para proteger os seus usuários de fofoqueiros, caso tenham acesso a seu celular. Entretanto, aqueles que se sentirem expostos podem recorres a alguns aplicativos terceiros, como é o caso do WhatsApp Lock, disponível para Android. O app ainda te ajuda a descobrir quem anda tentando “dar uma espiadinha” em suas conversas na sua ausência por meio da opção “View Intruder”, que tira uma foto do invasor caso ele erre a senha de desbloqueio.

7. É possível apagar de vez um contato de WhatsApp?

O WhatsApp não possui uma lista de contatos própria e seus destinatários são formados pela sincronização dos números salvos no celular (não os do cartão de memória). Assim, se um contato for deletado do celular, ele automaticamente é excluído do WhatsApp também.

Vale lembrar que, caso o contato descartado também tenha sido bloqueado, seu número fica registrado na lista de números bloqueados do WhatsApp e, por lá, poderá ser resgatado.

8. Usar duas linhas em uma mesma conta do WhatsApp é uma alternativa viável?

O aplicativo permite o cadastro de apenas uma conta, o que inibe essa alternativa. Há, no entanto, algumas opções para quem deseja usar os dois números para realizar a troca de mensagens gratuita caso seu smartphone seja rootado. Uma delas é realizar o download de um aplicativo chamado 2Lines for WhatsApp que permite o usuário  acrescentar a linha que não foi cadastrada. Quem quiser saber mais sobre esse processo, o TechTudo ajuda:


9. O WhatsApp, quando não conectado às redes 3G e 4G ou Wi-Fi, consome bateria do celular? 

Realizamos o teste em um celular Android, que ficou desconectado do pacote de dados e do Wi-Fi por um período de 12 horas. Nesse tempo, o app não demonstrou consumir bateria. Aliás, vale destacar que o consumo de bateria do WhatsApp, mesmo quando conectado à Internet, é bem restrito. 

À direita, a ausência do ícone do WhatsApp entre os consumidores de bateria quando o 3G e o Wi-fi estão desligados. À esquerda, a presença do mensageiro quando conectado à Internet (Foto: Reprodução/ Luciana Maline)

10. Como mandar uma mensagem igual para diversos contatos sem que eles saibam quem são os outros destinatários? 

Quem curte enviar aquelas mensagens genéricas de festas de fim de ano ou quer chamar uma grande quantidade de pessoas para o aniversário não precisa mais recorrer ao copiar e colar para cada contato: o WhatsApp já tem um recurso especial para esses casos. Ele ainda possibilita que as cópias enviadas tenham todos os seus destinatários preservados, recurso semelhante à cópia oculta do e-mails. 

O procedimento é feito por meio de uma lista de transmissão, que fica registrada em uma seção própria do WhatsApp. O usuário poderá enviar mensagens iguais para esse conjunto de pessoas quantas vezes quiser e editar os presentes na lista a seu bel-prazer. Vale destacar que não se trata de um grupo convencional e as mensagens de resposta irão para o menu de Conversas, como ocorre na troca de mensagens normal entre dois usuários. 


11. Há limite para o número de componentes de um grupo no WhatsApp? 

Cada grupo tem o limite máximo de 50 componentes e cada usuário também só pode fazer parte de 50 deles. Um número, de fato, bem confortável até para os mais ativos no mensageiro. 

12. Se não quiser mais quiser ouvir os alertas excessivos de notificação de mensagem de um grupo, é preciso sair dele?

Símbolo de "visto pela última vez" no WhastApp (Foto: Luciana Maline/TechTudo)


Essa vai para aqueles estafados com o excesso de alertas vindos de grupos no WhastApp. Nesses casos, não é preciso sair de um grupo para deixar de ser importunado. Há a opção de silenciar os toques por um período, que varia de oito horas a uma semana. 

13. É possível modificar o administrador de um grupo?

O usuário que cria um grupo automaticamente se torna o seu administrador e único responsável por adicionar ou excluir membros. Deve-se levar em conta, é claro, que o usuário também tem a opção de deixar o grupo espontaneamente. O que o WhatsApp ainda não permite, entretanto, é que o posto de administrador seja de outro membro enquanto o criador ainda estiver presente. Em casos da saída do criador, o WhatsApp seleciona aleatoriamente outro membro. Por mais que o fundador seja adicionado novamente ao chat, ele não retornará a seu posto.

14. Componentes adicionados em um grupo poderão ter acesso às mensagens anteriores?

Aqueles que temem o mito do novo membro ter acesso ao histórico podem ficar despreocupados. Os novos integrantes de um grupo do mensageiro só poderão ter acesso ao conteúdo compartilhado após a sua entrada. 

15 - Posso acessar a minha conta do WhatsApp pelo computador? 

Não há nenhum procedimento oficial para que isso seja feito, mas não há como negar que é possível. Basta baixar uma ferramenta que possibilite rodar aplicativos do Android, como o BlueStacks, e seguir o passo a passo que o TechTudo preparou. Com o procedimento encerrado, o usuário vai poder acessar o WhatsApp como se estivesse em seu próprio celular. 


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