16 de fev. de 2014

Windows Phone supera iOS e é a segunda plataforma móvel mais vendida no Brasil

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O que era apenas uma questão de tempo se confirmou: o Windows Phone chegou ao segundo lugar em vendas de smartphones no Brasil, de acordo com dados da IDC.
Olhar Digital publicou dados da IDC para o último trimestre de 2013, e, enquanto o Android continua liderando com folga no país, o Windows Phone enfim ultrapassou o iPhone em participação de mercado. Entre outubro e dezembro, a plataforma da Microsoft teve 6% das vendas, enquanto o iOS aparece com 4,7%.
Nenhuma delas, no entanto, representa algum tipo de ameaça ao domínio do Android, presente em 88,73% dos dispositivos vendidos no trimestre. Os dados se referem apenas a smartphones.
Duas notas sobre esses números: primeiro, a IDC não calcula a base de usuários, apenas as vendas no trimestre. Então o Windows Phone não é a segunda plataforma mais usada; ela foi a segunda plataforma mais vendida em um período de três meses.
Além disso, a IDC não considera os smartphones comprados no exterior, só os do mercado nacional. Ou seja, quem comprou lá fora um iPhone 5s (ou um Lumia 1520) não entra na estatística.
Mesmo assim, faz bastante sentido que o Windows Phone tenha superado o iOS por aqui. Enquanto a Apple vende seus iPhones nas categorias “caro”, “muito caro” e “absurdamente caro”, a Nokia, principal fabricante de Windows Phone, possui smartphones em todas as faixas de preço. Do Lumia 520, um excelente low-end, ao Lumia 1020, um ótimo high-end com uma câmera espetacular, há dispositivos para todos os gostos e (quase) todos os bolsos disponibilizados pela Nokia.
A tendência é que o Windows Phone se distancie do iOS. Além da maior variedade de aparelhos, a plataforma deve se beneficiar do acordo entre Microsoft e Telefônica/Vivo para combater o “duopólio do Android e iOS”.
No terceiro trimestre de 2013, a Microsoft chegou a anunciar que já havia deixado o iOS para trás no país, mas a história não era bem assim. No entanto, como destacamos na época, era apenas questão de tempo até a ultrapassagem, confirmada no trimestre seguinte.

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